domingo, 21 de fevereiro de 2010

SKINS




Minhas sugestões musicais da semana andam meio atrasadas (tudo bem que eu só fiz uma até hoje), mas hoje vou tirar o atraso. Mas dessa vez não vai ser sugestão musical e sim televisiva, já que eu não tive nenhuma ideia melhor pra dar pra quem quiser ouvir. Então dessa vez vai ser pra asisstir :)
Eu sempre achei esses seriados que passam na tv sempre muito iguais. Claro que sempre existem as exceções, mas nesse caso são sempre seriados que tratam de assuntos mais científicos como House, ou então aquelas brisas a lá J.J. Abrams e Fringe. Mas quando se trata de um assunto mais direcionado pro público jovem a gente sempre vê aquela mesma história estilo "Um estranho no Paraíso" em que a mocinha e o mocinho se apaixonam, mas sempre existem mil obstáculos impedindo que eles sejam felizes.

Recentemente eu descobri um seriado que foge de qualquer estereótipo do tipo, pelo menos até sua segunda temporada. SKINS é uma série que no Brasil passa nos canais VH1 e HBO plus, mas como não é tão popularizado aqui é mais difícil de se ver passando. Sendo assim eu acompanhei todos os capítulos, da primeira à quarta temporada (sim, to no vício) por esse site: http://www.skinsbrasil.com/download-dos-episodios.

Já que se trata da fase da adolescência de jovens que se encontram no último grau escolar, o elenco muda de época em época, o que é uma pena, já que o primeiro elenco vingou tanto que, na minha opinião, não merecia ser subtituído. Esses jovens moradores de Bristol, na Inglaterra vivem literalmente a juventude à flor da pele (tradução tosca do Brasil). Festas, sexo, bebidas, pais descontroladose, seus filhos piores ainda, e droga. Muita droga. Tudo sendo demonstrado de uma forma bem irreverente com personagens com personalidades diferentes e bem e excêntricas, como Chris, o mais viciado da turma que gosta de dar comprimidos de LSD pros seus peixes de estimação, Cassie, a loirinha tapada carismática que já foi internada inúmeras vezes por seu distúrbio alimentar (e seu bordão inesquecivel, UAU), Tony e sua namorada Michelle (ou melhor, Tits), Anwar (Dev Patel) também protagonista de 'Quem quer ser um milionário', Maxxie, o dançarino homossexual (que desperdício), Chris, Jal, entre outros personagens secundários.

Falando assim até parece mais um desses filmes sessão da tarde que a gente cansa de ver com aquele narrador e sua eterna frase "essa turminha radical", mas é só assistindo pra entender a forma irreverente por qual a vida desses adolescentes é passada. Apesar da grande mudança depois do fim da segunda temporada ainda aconselho pra quem quiser assistir, além da trilha sonora excelente com a participação de bandas como The Gossip, Ryan Adams e até Ludacris.


Beijinhos pra vocês
Jose Cuervo

ps; não assistam com seus pais por perto, pode ser constrangedor.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Outro Lado

Se tem uma coisa que me dá muito, mas muito medo, mais medo que minha fobia de altura, mais medo que a minha vizinha do primeiro andar, mais medo que o homem do saco e o maníaco do parque juntos, mais medo que a Geisy antes da plástica, mais medo que o Michael Jackson depois da plástica, mais medo que fantasmas e mais medo que escuro, é o medo da morte.

Acho que a maioria dos seres humanos tem medo do desconhecido. Essa poderia ser a explicação pra esse medo de fantasmas e escuro, situações em que você não tem controle de saber o que o cerca. E esse também seria o motivo pro medo da morte. É o que todo mundo diz e parece ser uma frase de efeito, mas é a única verdade mais sincera de todas -A única certeza é a morte. E esse medo, essa certeza faz o ser humano buscar inconscientemente por uma fuga de escape.

Muitas pessoas procuram uma religião e se dedicam à ela assíduamente pelo medo do que vem após a partida. Ou do que não vêm. Essa luta pelo cantinho no paraíso, ou pelo menos algum acontecimento, alguma coisa que não resulte apenas no breu, no nada.

O nada. Quem nunca desejou a vida após a morte ? Quem teve desespero ao pensar que tudo pode acabar em um instante, como a luz que você apaga do seu quarto antes de dormir, ou a vela que você sopra e apaga-se automaticamente, tudo simplesmente parando de existir pra você, mesmo que o mundo continue lá fora? Como seria a sensação? Não teria sensação.

É, pensando bem eu não tenho medo da morte. Eu tenho medo do nada, dessa falta de sensação. Porque não teria problema se eu morresse e fosse pra um lugar melhor, pras nuvens junto de algo que hoje em dia eu não acredito (atéia não, agnóstica). Seria ótimo se eu acreditasse, já que dizem que a gente só ganha uma nova vida após a morte quando a gente acredita de verdade num ser supremo que possa nos proporcionar isso.

Mas se você parar pra pensar em como o mundo é grande, em quantas pessoas estão morrendo e nascendo nesse exato segundo, você vê a formiguinha que você é diante de tudo e todos e em como uma morte nesse universo imenso não faz a mínima diferença, porque o mundo continuará girando. Seus amigos vão chorar, seus familiares vão lamentar, mas o mundo estará lá girando. As pessoas continuarão trabalhando, os aviões continuarão voando, os recém-nascidos continuarão chorando, o aquecimento global continuará piorando e quem sabe o mundo vai acabar ou não. E quem sabe a gente vai estar aqui pra ver isso acontecer. Mas aí isso já é outro assunto.

"O tempo não para. Não para não, não para."

Beijinhos e uma homenagem ao meu inspirador Mike.
Jose Cuervo

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Bueiro,me abrace forte.

Mas de que adianta viver uma história se você já sabe o fim? Bem,não há.Como eu já disse anteriormente,a razão de tudo isso é o tédio,e somente.Parece um tanto quanto depressivo,mas eu me considero alguém extremamente feliz e eu realmente acredito no pote de ouro do fim do arco-iris.Ta bem,talvez não tanto.Mas que eu acredito na felicidade,eu acredito.Se eu encontrei ela? Sim.Eu não preciso de uma resposta mais complexa e descritiva que essa,um simples sim pode significar muitas coisas,entre elas um grande não.Não que eu goste de ser complexo ou que eu me acho complexo,mas eu simplismente sou.Ao menos aos olhos do mundo.Não,eu não me importo com aquilo que outros profanam sobre mim,mas eu me importo com o que eu profano sobre mim mesmo.Compro muitos padrões e ideologias inventados por outros,e tento segui-los.Muitas vezes invento os meus próprios padrões,se alguém os compra ? Eu sinceramente não ligo,eu não os inventei como um produto de marketing afinal eles são para o meu consumo próprio.‘Egoísta do caralho’ – sim ?É desta forma que as pessoas frequentemente me descrevem.O único problema é que eles se esqueçem do fato de que elas mesmas são um exemplo perfeito de egocentrismo,pois afinal…eles são Humanos.Sabe,um grande filósofo do leste europeu costumava dizer que ‘Você pode passar a vida inteira tentando não fazer parte do poder,mas você nunca vai consegir se livrar dele.’Claro,todo ser humano tem o dom de se auto-nominar muitas coisas,dependendo da sua necessidade ou conveninência ; porém o que mais me irrita é a falsa santidade interpretada por muitos,e conquistada por poucos.Se o mundo estivesse cheio de santos ele não se chamaria mundo,se chamaria céu.Sabe né,pessoas adoram finjir que eles sempre estão certas ou mesmo acreditar em mentiras do tipo ‘nossa,eu super não sou egoísta’ ou ‘amor ? claro que existe,por mais que eu tenha traído em quase todas as minhas pseudo-reações estáveis nos últimos 18 anos da minha vida’ Mas emfim,o amor é amor.Outra história que agente deixa pra depois.O problema é que as pessoas realmente não entendem-ou aceitam a si mesmas,por esta razão o mundo é mundo.goísmo é algo normal,simplismente um instinto,relacionado diretamente com o próprio : instinto da sobrevivência. Nos primórdios os seres humanos eram bem mais práticos,ao ponto de se comportarem como animais quase-racionais e devido á este fato,seguirem aos seus supostos instintos, e não regras pré-estabelecidas por um octagenário pré-obeso á beira da morte.Eu não ligo de ser egoísta, pois afinal a única diferença entre eu e o resto do mundo é que eu assumo as minhas ações e me aceito do jeito que eu sou-ou quase,e eles não…Preferem viver na sombra,cegos pelas suas ações escrotas e imorais ; as mesmas que são reprimidas e substituidas por pecados e erros.A famosa negação sistemática da escrotidão.A única coisa que realmente importa sobre tudo isso é …Na verdade,nada.

Beagels do Doce mas ácido Grey Goose.
Fino,rodado e gay.

haha

I'm a GLEEK!


Como uma pessoa totalmente desocupada ultimamente, nessas férias, eu adquiri um novo hobby (obsessão). Eu passo a semana inteira esperando para chegar quarta-feira. Por quê? Por causa de um novo seriado que passa às 22h na FOX: Glee.

A série que tinha tudo para ser mais um High School Musical da vida, passou longe da produção da Disney. A história é focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester para reerguer o clube do coral da escola em que trabalha (Glee Club). Mas, há um motivo para que esses alunos formem um grupo de canto: cada um deles é discriminado ou passa por alguma dificuldade por motivos diferentes. Seja porque é homossexual, paraplégico, negra, gaga, perfeccionista demais que chega a ser chata, ou até mesmo porque enfrenta a gravidez na adolescência.

O seriado, que tem uma trama um pouco clichê (a garota nerd gosta do cara popular, que namora a líder de torcida), ganha pontos com as canções que os atores interpretam, e com cenas muito bonitas, como a escola de surdos cantando Imagine de John Lennon ou a vilã Sue Sylvester lendo livros para sua irmã com Síndrome de Down.

Glee foi vencedora do Globo de Ouro de melhor série-comédia ou musical em 2010, e tem dado uma lição muito grande para os telespectadores.

Com certeza, virei uma GLEEK! Quando tiverem oportunidade, assistam!

Beijos,
Velho Barreiro

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Surpreendente mundo velho

Hoje recebi um telefonema (no telefone fixo mesmo) de uma pessoa querida, foi uma surpresa! Minha recepção foi tamanha ao ouvir a voz do outro lado que até a pessoa se surpreendeu. De fato eu não havia reconhecido o número no identificador de chamadas, mas de certo, caso fosse no celular, minha recepção não seria tão calorosa já que não transmito muitas emoções em telefonemas...A surpresa do dia me fez refletir quantos costumes "antigos" nos surpreendiam bem mais do que os atuais e eu, como toda boa mulher, adoro surpresas.

Não se trata apenas de surpresa, mas de expectativa, ansiedade e até de nos sentirmos mais vivos. Hoje em dia tudo parece tão entregue, fácil. Eu lembro dos "bons tempos" da internet discada, era uma surpresa esperar a foto da outra pessoa carregar, aparecia cabelo, depois olho, desce, desce: AAAH! O sorriso!

E quando não tinha bina nos celulares? A gente só passava o número para amigos, mas mesmo assim era uma alegria e curiosidade imensa para atender e descobrir quem nos procurava. A expectativa era ainda maior no final de semana, logo após a balada. Sem contar a frebe do BIP! "Será que o gatinho vai me procurar?"

A época em que ainda não existia celular os namoradinhos não podiam ligar com toda liberdade pra casa das meninas e nem se quer mandar depoimentos pelo orkut... Lembro bem da minha irmã recebendo CARTINHAS de amor, dessas que realmente vem pelo correio e não são entregues pessoalmente, dava até palpitação hahaha...

Já que mencionei o orkut, faço aqui meu protesto de sempre (bem fundamentado pela ira da minha companheira José Cuervo): a banalização do amor. Antes, era raro ouvir "eu te amo" seja lá de quem fosse. Ninguém amava fácil não rapaz, agora depois que digitou já amou. É só bater os dedos uma duzia de vezes e já tá lá, jurado eternamente pra alguém... Ah, vá! (mas também já fui autora dessa banalizaçao por vezes, confesso).

Mas longe de mim ficar naquele discurso: na minha época...(deixo isso pro Velho Barreiro, hahaha zoei) Claro, o mundo novo tem lá suas qualidades e bastante. Só que às vezes não é tão divertido.

Beijos, Johnnie.

Eternamente!

Hoje quando acordei, entrei na internet e vi uma notícia que me chocou: “ET, da dupla ET e Rodolfo, faleceu essa madrugada”. Como assim?!?!

Não que eu esteja chocada porque eu era grande fã ou tinha o CD deles, pelo contrário, nunca assisti ao quadro deles na televisão, mas ler aquela notícia me fez refletir. Vários ícones da minha infância faleceram, cara. Isso acaba com o sonho de qualquer um.

Quando eu era pequena, assistia – e gostava - a Turma do Didi (não se preocupem, eu tinha 4 anos). Daí eu descobri que o Zacarias e o Mussum já tinham morrido!! Meu mundo caiu depois disso! E quando me contaram que o Seu Madruga já morreu? Quase entrei em depressão! Para mim, esses caras eram eternos. Eram isentos de morrer.

Eu me sinto velha, porque daí começo a ver muita gente que eu gostava quando criança, ou que até mesmo gostava recentemente, que faleceu. Mesmo eu tendo medo do filme Ghost quando passava na Sessão da Tarde, eu sempre achei o Patrick Swayze lindo. E o filme Patricinhas de Beverly Hills? Eu tinha ódio da personagem da Brittany Murphy, mas fiquei muito chateada quando ela morreu. Dispenso comentários ao Michael Jackson, sempre gostei muito dele e das músicas deles, e me divertia muito quando zoavam com ele em filmes e programas de televisão.

É muito triste ver essas coisas acontecerem. Mas essas coisas acontecem para nos preparar para o ciclo da vida. É a ordem natural das coisas.
Desculpem-me se acabei com o sonho de infância de alguém!

Beijos,
Velho Barreiro

Simpatia é quase amor!

Há quem discorde, mas quem nunca pegou um feio por carência ou um gordinho por abstinência? Ok, deixando as rimas ruins de lado acho que todo mundo já passou por aquela fase da "seca". Aquela fase em que você não precisa nem tomar algumas doses pra chamar urubu de meu loro, porque sua carência é maior que qualquer porre e que qualquer limitações amorosas (que é que podemos usar esse termo).
Não que isso seja um desabafo pessoal (tá, é sim), mas essas fase não acontece uma vez só na vida e eu posso dizer que não estou na primeira e nem na última.
Cheguei à essa conclusão já faz um tempo, mas os últimos acontecimentos na minha vida tem dado ênfase a isso.
Essa fase pode ter muitos sintomas, entre outros aquela mania de ceder aos 'encantos 'de uma pessoa que normalmente você não se aproximaria mais, aí quando sua carencia passa e você se reestabelece você para e pensa: merda, como eu pude ? Ou nem precisa passar a carencia, no dia seguinte voce já acorda com aquela ressaca moral. Aí a simpatia fica longe de ser quase amor e vira arrependimento.
Sim, muito drama pra pouca merda, mas ninguém pode negar que já passou por isso (ou se não, parabéns).
Acho que isso faz parte daquela nossa eterna busca de alguém certo pra nossa vida, "beijando os sapos enquanto a gente não encontra o príncipe".
Termino aqui minha sessão desabafo, sem mais.

Beijinhos
José Cuervo

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As Dez Fases da Noite

Já rolou o porre de 2010 pra vocês? Daqueles que você acorda no dia seguinte e fala “Nunca mais eu vou beber”, mas quando a noite chega o pessoal te convida pra sair e você não pode resistir?

Todo mundo sabe que as histórias contadas numa mesa de bar que fazem todo mundo rir tão alto que até o cachaceiro do canto do bar olha torto para você e seus amigos, não são histórias de quando vocês estavam sóbrios. Mesmo que a história tenha sido com um conhecido de um ex-namorado de uma amiga sua, você vai rolar de rir. Vamos encarar a verdade, o bêbado pode até ser aquele bêbado que chora e fala que te ama 24673964 vezes, mas mesmo assim você vai morrer de rir com ele, só porque ele está bêbado. Se as coisas fossem diferentes não existiria a famosa frase, dona de várias comunidades no orkut: Nunca fiz amigo bebendo leite.

Sempre tem aquele que bebe mais e sempre está fazendo merda, ou aquele que nunca bebe, mas quando fica bêbado você se mata de rir com ele. Sempre tem aquela viagem que os amigos fazem todos juntos e depois você não pode contar aos pais as histórias porque elas sempre têm no meio as frases “A gente estava muito loco” ou “Acordei sem lembrar nada” ou “ Não sei porque eu fiz isso” ou pior “ Me arrependo muito”.
Eu recebi um e-mail de um amigo que me falava as 10 fases da noite para quem está bêbado e tenho certeza que assim como eu, cada bêbado nessa cidade irá se reconhecer em algumas, senão em todas, as fases.

1ª fase:A alegria - você começa a rir de coisas bobas
2ª fase:Negação - apesar de você estar pra lá do inferno, você continua falando que está sóbrio
3ª fase:Amizade - você começa a ficar amigo de todo mundo: do barman, do tio mendigo
4ª fase:Cegueira - essa fase é muito perigosa pois nesse momento você já começa a achar todo mundo bonito
5ªfase:Invisível - nesse momento, você acha que está invisível e que
ninguém está te vendo, portanto, faz cagadas achando que ninguém nem
percebeu, quando na verdade todo mundo está te olhando
6ª fase:Momento da verdade - perigoso pois você começa a dizer as verdades pra todo mundo
7ªfase:Nostalgia - nesse momento você chora dizendo que todo mundo ali é seu amigo do peito e não sabe o que faria sem eles, é nessa fase também que as pessoas começam a ligar para os exs namorados
8ª fase:Línguas - é a hora de falar inglês, espanhol, aramaico
9ª fase:Depressão
10º FASE: AMNÉSIA

Esse post é em agradecimento a todos aqueles que aturaram os meus momentos de bipolaridade alcoólica (em um momento chorava pela minha enxaqueca, em outro xingava meu ex e em outro me declarava para elas) em uma certa semana de 2009.

Beijos,
Velho Barreiro, forte e brasileira haha